Deixo-me levar no “caminho menos percorrido”… como sempre! Pode ser escabroso ou de seda, é-me indiferente, só vou porque tenho que ir… se cair, levanto-me… se não cair elevo-me…
Nada temo, nem a ti, nem a eles, nem a mim, nem aos outros, nem a vida nem a morte!… Nada me assusta, absolutamente nada. Descobri que existo num mundo de loucos onde eu impero. Já cai e já me levantei, voltarei a cair e a levantar… é a nossa arrebatadora tendência para as quedas…  de altura, de evolução, de caminho, de emoção, de liberdade, de fragilidade, de astúcia, de audácia, de coragem, de persistência, de paciência
Já ri até às lágrimas… já chorei até ao ódio… Para logo após, descobrir que tudo é efémero e que a nossa existência se resume a breves momentos que quando juntos somam apenas uma breve biografia… Mas que jamais poderá ser perspectivada no todo, mas sim nas suas partes… cada uma no seu preciso momento e não em um outro qualquer… O valor de um momento é revelador… auspicioso… grande… ensurdecedor… cego.
Já descobri o infinito, o ínfimo e o absoluto... Neste momento quero apenas o supra-infinito, in-infimo, e o para-absoluto!
E não me reservo a nada que não seja extemporâneo, apenas ao Momento, este.
E sei que vou mergulhar num mar de pluralidade, diversidade, curiosidade, exigencia, extravagancia, exuberancia e estupidez! Sempre com muita loucura, muito juizo e grandes sorrisos... porque afinal... são breves... e o agora já passou!
Nós passageiros do tempo que tentamos perpetuar um momento... como desrealizamos...
É este!

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